Como se escrevem
as narrativas?
Letras,
códigos,
imagens?
Por quem
foram
apropriadas,
transcritas?
Passaram por
filtros?
quais são
as intenções?
Quantas bruxas
escreveram suas
histórias?
Quantas mulheres
escreveram
narrativas
mitológicas
– que contam
sobre a fundação
do mundo,
sem mais?

(citação B.P.)

NEOMITHOS
é uma busca pela
construção de narrativas singulares,
acionadas pelas peles de três artivistas

É uma proposta
de libertação
do corpo como
objeto de criação
para o corpo como
potência criadora/
criativa por meio
da re-apropriação estratégica
e sentimental
de ferramentas
simbólicas e tecnológicas

cartografias vivas das ancestralidades formadas
por imagens-tempo
condensadas em
imagens-símbolos

As narrativas criadas
nesse projeto propõem
outras relações com o
mundo: outras
sexualidades,
outros desejos,
outras estruturações
e políticas que
apontem uma mitologia
para o futuro,
construída a partir
do presente.
É uma mitologia
em ponto de mutação,
uma mitologia móvel
e do movimento

Pensamento, experiência e memória se misturam e formam dispositivos de criação de realidades. O trânsito
por esses mundos é mediado por distintos tipos de “tecnomagias” da linguagem: o movimento do corpo,
as imagens em movimento e a programação
computacional se reúnem na poética
e na práxis da tecnologia
livre

NEOMITHOS
compõe uma
telemática das ancestralidades,
ao gerar
narrativas
que atravessam
e contêm,
em si mesmas,
múltiplas
temporalidades
da imanência